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Honda anuncia corte de 10% da produção em novembro no Japão
A montadora não tem planos de paralisar nenhuma linha de montagem
A Honda anunciou nesta quinta-feira (21) que a produção de automóveis no Japão no início de novembro será reduzida em cerca de 10% em relação ao plano inicial.
O impacto da escassez de semicondutores e de peças devido ao coronavírus no sudeste da Ásia permanecerá, mas melhorará em relação à queda de produção de 30% em outubro.
Não há planos de paralisar nenhuma linha de montagem e o impacto específico do volume de produção não foi divulgado, segundo a agência de notícias Kyodo.
A unidade da Honda em Suzuka (Mie), que fabrica o popular mini veículo N-Box, reduzirá a produção em cerca de 10% em novembro, depois de uma redução esperada de 40% em outubro.
A montadora disse que a aquisição de peças deve aumentar devido à melhoria da situação de infecções no Sudeste Asiático.
As fábricas de Sayama e Yorii, na província de Saitama, também devem reduzir a produção em cerca de 10% no início de novembro.
Fonte: Alternativa
Indústrias de autopeças já começam garantir mão de obra para recuperação na região Tokai
Setor de autopeças para Toyota já se preocupa em garantir mão de obra
Em meio à queda de produção de veículos da Toyota Motor por causa da falta de peças dos fornecedores do Sudeste Asiático, os fabricantes de autopeças ligados à montadora estão se ocupando de outra forma.
Prosseguem acompanhando o ritmo da montadora realizando melhorias na fábrica e treinamento dos funcionários. Isso só se consegue fazer quando ocorre a queda de produção.
Por outro lado, imediatamente após a recuperação dessa atual situação, as indústrias de autopeças retornarão ao alto nível de produção e já estão preocupadas em assegurar mão de obra na região Chubu.
Fonte: Portal Mie com Chubu Keizai
Governo pagará pelo menos ¥70 bilhões para empresas japonesas saírem da China
Japão revela 87 projetos elegíveis para subsídios ‘saída da China’
O Ministério da Economia, Comércio e Indústria revelou em 17 de julho o primeiro grupo de companhias japonesas que irá subsidiar para transferência de produção da China para o Sudeste Asiático ou Japão.
Oitenta e sete companhias ou grupos receberão um total de ¥70 bilhões ($653 milhões) para transferir linhas de produção, em uma tentativa de reduzir a dependência do Japão em seu grande vizinho e construir redes de fornecimento flexíveis.
Trinta dessas vão transferir a produção para países do Sudeste Asiático, incluindo a Hoya, que fabrica peças de disco rígido, e mudará para o Vietnã e Laos.
Os outros 57 projetos serão transferidos para o Japão.
A fabricante de artigos domésticos Iris Ohyama, atualmente, produz máscaras em plantas chinesas na cidade portuária de Dalian, na província de Liaoning, e em Suzhou, oeste de Xangai, com material não tecido e outros itens principais adquiridos de companhias chinesas.
Com a ajuda de subsídios, a companhia começará a produzir máscaras em sua fábrica de Kakuda, na província de Miyagi, no norte do Japão. Todo material será preparado localmente, independentemente de fornecimentos do exterior.
A fabricante de produtos de higiene Saraya, cujos artigos incluem antissépticos à base de álcool, também se qualifica para o subsídio.
Companhias elegíveis incluem fabricantes de peças de avião, autopeças, fertilizantes, medicamentos e produtos de papel, com a lista incorporando grandes nomes como Sharp, Shionogi, Terumo e Kaneka.
O governo separou ¥220 bilhões no orçamento suplementar do ano fiscal de 2020 para criar um programa de subsídio a fim de encorajar companhias a moverem suas fábricas para o Japão. Dessa quantia, ¥23,5 bilhões foi separado para promover a diversificação de locais de produção da China para o Sudeste Asiático.
No início do surto de coronavírus, o Japão vivenciou um desafio extremo em obter itens como máscaras, muitas das quais vinham da China.
Fonte: Portal Mie com Asia Nikkei