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Japão pretende aumentar salário mínimo para média de ¥1.000 em 2025
O valor é reajustado todos os anos, em outubro, e teve alta de 3% em 2021
O governo japonês indicou que pretende aumentar o salário mínimo para uma média nacional de ¥1.000 ou mais por hora em 2025, informou o jornal Yomiuri nesta quinta-feira (2).
O objetivo é acelerar os aumentos salariais, que o primeiro-ministro Fumio Kishida estabeleceu como uma das grandes metas do seu governo para promover distribuição de renda e garantir a revitalização do consumo e a recuperação econômica em meio à pandemia do coronavírus.
O salário mínimo é reajustado todos os anos, em outubro, e teve um aumento de 3% em 2021, de ¥902 para ¥930 em média.
Em 2020, devido à influência do coronavírus, o salário mínimo médio aumentou apenas ¥1.
No Japão, cada província tem um salário mínimo (saitei chingin / 最低賃金) diferente, de acordo com o custo de vida e outros fatores. Nenhum empregador pode pagar aos funcionários menos que os valores definidos em cada localidade.
O salário mais alto é o de Tóquio, ¥1.041, seguido por Kanagawa (¥1.040) e Osaka (¥992).
De acordo com um texto preliminar da Política Básica de Gestão e Reforma Econômica e Fiscal, anunciada pelo governo em 31 de maio, a intenção é de aumentar a média nacional para ¥1.000 ou mais o quanto antes, e isso ocorreria em 2025.
Segundo o Yomiuri, algumas pequenas e médias empresas têm relutado em aumentar os salários porque isso levará a um aumento da carga administrativa. No entanto, a escassez de mão de obra está avançando e existe a necessidade de elevar os pagamentos para garantir recursos humanos.
O governo também está considerando expandir os subsídios às empresas que aumentarem os salários dos funcionários.
Valores do salário mínimo por província (em vigor desde outubro de 2021)
Tohoku – Hokkaido
Hokkaido: 889 ienes
Aomori: 822 ienes
Iwate: 821 ienes
Miyagi: 853 ienes
Akita: 822 ienes
Yamagata: 822 ienes
Fukushima: 828 ienes
Kanto
Ibaraki: 879 ienes
Tochigi: 882 ienes
Gunma: 865 ienes
Saitama: 956 ienes
Chiba: 953 ienes
Tóquio: 1.041 ienes
Kanagawa: 1.040 ienes
Chubu – Tokai
Niigata: 859 ienes
Toyama: 877 ienes
Ishikawa: 861 ienes
Fukui: 858 ienes
Yamanashi: 866 ienes
Nagano: 877 ienes
Gifu: 880 ienes
Shizuoka: 913 ienes
Aichi: 955 ienes
Mie: 902 ienes
Kinki
Shiga: 896 ienes
Quioto: 937 ienes
Osaka: 992 ienes
Hyogo: 928 ienes
Nara: 866 ienes
Wakayama: 859 ienes
Chugoku
Tottori: 821 ienes
Shimane: 824 ienes
Okayama: 862 ienes
Hiroshima: 899 ienes
Yamaguchi: 857 ienes
Shikoku
Tokushima: 824 ienes
Kagawa: 848 ienes
Ehime: 821 ienes
Kochi: 820 ienes
Kyushu – Okinawa
Fukuoka: 870 ienes
Saga: 821 ienes
Nagasaki: 821 ienes
Kumamoto: 821 ienes
Oita: 822 ienes
Miyazaki: 821 ienes
Kagoshima: 821 ienes
Okinawa: 820 ienes
Fonte: Alternativa
BC do Japão deve prorrogar ajuda a empresas afetadas pelo estado de emergência
Restrições foram estendidas em nove províncias até 20 de junho
A prorrogação do estado de emergência em nove províncias do Japão para combater a Covid-19 aumentou a chance de o banco central estender as medidas de alívio às empresas para amortecer o golpe econômico em meio à crise sanitária.
O banco central do Japão pode decidir sobre uma prorrogação ainda em junho, disseram duas fontes familiarizadas com a postura do BC, uma vez que o governo estendeu em três semanas, até 20 de junho, o estado de emergência em Tóquio, Osaka, Aichi e outras províncias.
“As condições de financiamento corporativo podem ter melhorado um pouco, mas as perspectivas são incertas”, disse uma das fontes.
“O ideal seria que o Banco do Japão passasse mais tempo examinando se alguns ajustes são necessários para estender as medidas em resposta às mudanças na forma como a pandemia está afetando o financiamento corporativo”, disse Mari Iwashita, economista-chefe de mercado da Daiwa Securities.
“Mas se o banco quiser agir rapidamente para mostrar que está trabalhando de mãos dadas com o governo para combater a pandemia, provavelmente prorrogará as medidas em junho”, disse.
Fonte: Alternativa com Reuters
Abe promete pacote de estímulo sem precedentes para levantar a economia do Japão
O governo anunciou que praticamente dobrará o pacote de emergência, chegando a mais de 200 trilhões de ienes
O primeiro-ministro Shinzo Abe disse na segunda-feira (25) que o governo quase que dobrará seu pacote de emergência dos atuais 117,1 trilhões de ienes para mais de 200 trilhões de ienes, com o objetivo de lidar com as consequências econômicas da pandemia de coronavírus.
O Gabinete aprovará um segundo orçamento suplementar para o ano fiscal de 2020 para financiar medidas de estímulo adicionais para empresas menores, bem como trabalhadores e estudantes, disse Abe, publicou a Kyodo News.
“O crescimento deste pacote será sem precedentes, correspondendo a 40% do produto interno bruto do país”, disse ele.
“Vou defender a economia japonesa contra a crise através das maiores contramedidas do mundo”, acrescentou.
O tamanho do orçamento extra ainda não é conhecido.
O governo pretende promulgá-lo até 12 de junho, disse uma fonte do governo.
O estado de emergência foi originalmente declarado em 7 de abril para Tóquio, Osaka e cinco outras áreas urbanas que então tinham um número relativamente alto de casos de COVID-19. Foi ampliado em todo o país nove dias depois.
A declaração de emergência foi levantada em 42 das 47 províncias até quinta-feira.
Na segunda-feira (25), Abe terminou com os cinco restantes – Tóquio, Chiba, Kanagawa, Saitama e Hokkaido – antes de seu vencimento planejado para o domingo (31).
O estímulo adicional inclui programas do governo e do Banco do Japão no valor de mais de 130 trilhões de ienes, para facilitar a captação de recursos por empresas, bem como o programa de investimentos e empréstimos fiscais do governo e investimentos do setor privado.
Entre outras medidas, o governo prestará apoio às empresas que lutam para pagar aluguel e também aumentará os subsídios para aquelas que retiveram funcionários, apesar da queda nas vendas devido à pandemia.
Além disso, o governo fornecerá auxílio em dinheiro de até 200.000 ienes os 30% melhores estudantes estrangeiros que lutam para pagar as mensalidades devido ao fechamento de empresas que os privaram de empregos de meio período.
O segundo orçamento extra ocorre depois que o governo reservou 25,7 bilhões de ienes para o primeiro, promulgado no mês passado para financiar medidas como transferências de dinheiro de 100.000 ienes por pessoa para estimular o consumo.
Os orçamentos suplementares serão financiados pela emissão de títulos pelo governo com cobertura de déficit, alimentando a preocupação com a saúde fiscal do país, a pior das principais economias do mundo. A dívida pública do Japão já ultrapassa 1.100 trilhões de ienes.
Mas o governo rejeitou essas preocupações diante desta crise nacional.
“Agora não é hora de se preocupar com a reconstrução fiscal”, disse o ministro da revitalização econômica Yasutoshi Nishimura em uma sessão do comitê parlamentar.
“É mais importante do que qualquer outra coisa garantir um orçamento necessário para proteger os meios de subsistência, o emprego e as empresas”, acrescentou.
Fonte: Alternativa