Toyota está com uma linha de produção suspensa

A linha suspensa desde a manhã de quinta-feira é uma que produz os veículos Prius e Corolla

A Toyota Motor informou na noite de quinta-feira (4) que está com uma linha de produção suspensa desde o período da manhã.

Trata-se da linha da planta de Tsutsumi, na cidade de Toyota (Aichi), a qual produz os modelos Prius e Corolla.

Essa planta tem duas linhas de produção, mas somente uma está suspensa, pelo menos até 9 deste mês.

Segundo a Toyota, é para confirmar certos processos de produção, e que não se deve ao terremoto em Taiwan. Também informou que outras plantas não serão afetadas.

Na terça-feira da próxima semana a montadora decidirá se retorna à produção normal ou se continua com a linha suspensa.
Fonte: Portal Mie com NHK e Tokai TV

Produção doméstica de 8 montadoras japonesas tem primeiro aumento em 5 anos

A recuperação na produção ocorreu após a escassez de semicondutores ter diminuído

A produção doméstica total de veículos em 8 principais montadoras japonesas aumentou 16,1% ante o ano anterior, totalizando 8,57 milhões de unidades em 2023, alta pela primeira vez em 5 anos, de acordo com dados divulgados na terça-feira (30) pelas companhias.

A recuperação na produção ocorreu após a escassez de semicondutores ter diminuído.

Sete das 8 montadoras reportaram maior volume de produção doméstica, com 5 registrando crescimento de dois dígitos.

A Toyota Motor registrou um aumento de produção de 3,37 milhões de unidades, alta de 26,9%, excedendo 3 milhões de veículos pela primeira vez em 4 anos.

A montadora japonesa considera produção de pelo menos 3 milhões de unidades necessária para manter empregos no país.

A Nissan Motor registrou um aumento de 28,5%.

Enquanto isso, a produção doméstica caiu 5,5% na Daihatsu Motor, que suspendeu operações em fábricas domésticas devido ao seu escândalo de teste fraudulento.

Só em dezembro, a queda em sua produção foi de 33,1% ante o ano anterior.
Fonte: Portal Mie com Nippon

Toyota registra aumento surpreendente de 22% no lucro operacional do 3º trimestre fiscal

Os efeitos positivos de um iene mais fraco excederam o efeito negativo da alta nos preços dos materiais

A Toyota Motor divulgou nesta quinta-feira (9) um aumento surpreendente de 22% no lucro operacional do terceiro trimestre fiscal (de outubro a dezembro), uma vez que os efeitos positivos de um iene mais fraco e aumento de volume excederam o efeito negativo da alta nos preços dos materiais.

O lucro operacional para os três meses encerrados em 31 de dezembro totalizou ¥956,7 bilhões (US$ 7,28 bilhões), superando o lucro médio de ¥764,54 bilhões estimado por 10 analistas, segundo dados da Refinitiv. No mesmo período do ano anterior, a Toyota reportou um lucro de ¥784,4 bilhões.

A maior montadora do mundo em vendas manteve sua previsão de lucro operacional anual de ¥2,4 trilhões para este ano fiscal, que termina em março.

A Toyota disse no mês passado que seu presidente-executivo, Akio Toyoda, deixará o cargo em abril como chefe da empresa fundada por seu avô, passando para o líder de sua marca de luxo Lexus enquanto a mudança para veículos elétricos desafia a gigante automotiva.

A empresa cortou sua meta de produção anual para o ano fiscal até 31 de março em 1,1%, para cerca de 9,1 milhões de veículos, em um sinal de possível impacto prolongado na produção devido à escassez de chips e outras peças.
Fonte: Alternativa com Reuters

Toyota teve boa produção no exterior em agosto mas amarga atraso nas entregas no Japão

Embora tenha apresentado recorde para o mês de agosto no exterior, o problema no atraso das entregas de carros no Japão continua grave

A Toyota Motor anunciou na quinta-feira (29) que o volume global de produção em agosto foi de 766.683 unidades, um aumento de 44,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Superou os resultados do ano anterior pela primeira vez em cinco meses e estabeleceu um recorde para o mês de agosto.

Com o abrandamento da escassez de semicondutores e da dificuldade de aquisição de peças causadas pela epidemia do novo coronavírus em Xangai, na China, a produção no exterior aumentou significativamente. Em relação à produção doméstica, foi de 196.038 unidades, com leve aumento de 5,6% comparada ao mesmo mês de 2021.

As vendas globais em agosto aumentaram 3,8% para 777.047 unidades, mostrando crescimento, pois foi superior aos resultados de 2021, pela primeira vez em um ano.

No entanto, a oferta de veículos 0KM tem sido escassa devido à sequência de paralisações temporárias de produção e os atrasos nas entregas de veículos no Japão ainda são graves. As vendas domésticas, incluindo os kei, caíram 25,8%, fechando em 82.775 unidades.

A produção global ultrapassou o nível planejado de cerca de 700 mil unidades em meados de julho. A empresa disse que conseguiu garantir mais semicondutores do que o esperado no exterior. No entanto, os cortes de produção por falta de peças permaneceram e a produção foi inferior às 850 mil unidades previstas no início do ano.
Fonte: Portal Mie com FNN e Sankei

Honda cortará até 40% da produção em duas fábricas no Japão em outubro

A montadora culpou atrasos no recebimento de peças por surtos de Covid-19

A Honda Motor disse nesta quinta-feira (22) que reduzirá a produção de carros em até 40% em duas fábricas japonesas no início de outubro devido a problemas contínuos na cadeia de suprimentos e logística.

O corte fornece mais evidências dos problemas que as montadoras provavelmente enfrentarão ao tentar aumentar os volumes de produção no segundo semestre do ano fiscal até o final de março para compensar um déficit causado por uma escassez persistente de chips e interrupções na cadeia de suprimentos no primeiro semestre do ano fiscal.

Duas linhas na fábrica da Honda em Suzuka (Mie) reduzirão a produção em cerca de 40% no início de outubro, enquanto sua fábrica de montagem na província de Saitama reduzirá os planos de produção em cerca de 30% para o período.

Cortes de produção de até 40% também ocorreram nas duas fábricas em setembro pelos mesmos motivos.

A Honda culpou os atrasos no recebimento de peças e logística por surtos de Covid-19 e escassez de semicondutores. A redução de produção afetará uma variedade de modelos, incluindo o veículo utilitário esportivo Vezel, a minivan Stepwgn e o carro compacto Civic.

A produção da Honda nessas duas fábricas voltou ao normal em junho após uma redução anterior, mas começou a fazer ajustes novamente no mês seguinte, disse a empresa anteriormente.
Fonte: Alternativa com Reuters

Suzuki muda OEM da Nissan para Toyota

Uma minivan da Suzuki não será mais fabricada pela Nissan mas sim pela Toyota

A Suzuki encerrará a aquisição da produção de veículos OEM da Nissan Motor, anunciou na terça-feira (26).

A Suzuki está promovendo o fornecimento mútuo de veículos na Índia e na Europa com a Toyota Motor, com a qual possui uma aliança de capital e de negócios, desde 2019. Por isso, mudará a sua produção terceirizada dos veículos para o mercado doméstico para a Toyota.

A Suzuki vem adquirindo a minivan da Nissan – Serena – desde janeiro de 2007 e vendendo-a no mercado interno como Landy. Em um futuro próximo, as minivans Noah e Voxy da Toyota serão trocadas de acordo com o lançamento do novo modelo Landy.

Ao aprofundar as relações com a Toyota, a montadora pretende manter uma ampla linha de veículos movidos a gasolina, além de desenvolver tecnologias de última geração, como veículos elétricos (VEs).

OEM é um acrônimo de Original Equipment Manufacturing, o qual pode ser traduzido como fabricação de produtos finais pela empresa parceira.
Fonte: Portal Mie com Yomiuri e Nikkei

Produção de carros no Japão cai pelo terceiro ano consecutivo

A queda foi registrada pelos oito maiores fabricantes do país

A produção de automóveis no Japão caiu pelo terceiro ano consecutivo em 2021 graças à escassez de autopeças e de semicondutores, publicou o jornal Asahi.

Os oito maiores fabricantes de carros do Japão informaram que a queda foi de 6,8% em relação ao ano fiscal anterior, ficando em 7.094 milhões de unidades.

A queda na produção doméstica atingiu todas as fabricantes, exceto a Mitsubishi Motors Corp.

Entre as empresas, a Nissan Motor Co. foi a que teve maior declínio, 13,8%, seguida pela Subaru Corp., que registrou 13,3%.

Já a Toyota Motor Corp. sofreu uma redução de 5,4% na produção doméstica, chegando a 2,761 milhões de unidades.

A Toyota, que tem informado a suspensão de algumas linhas de produção em suas fábricas mensalmente, afirmou que o nível de 3 milhões de unidades na produção doméstica é necessário para preservar sua base de emprego.

O total de 2,761 milhões de unidades foi o mais baixo desde 1976, quando foram registrados os 2,58 milhões.

A produção doméstica das oito maiores fabricantes de carros do Japão em março caiu 18,2% ano a ano, para 676.000 unidades.

Em termos globais, a produção em 2021 caiu 0,6% em comparação com o ano anterior, para 23.217 milhões de unidades, uma queda de 13% quando comparado com o ano fiscal de 2019, no início da pandemia.

A Toyota registrou aumento de 4,7% na sua produção global, para 8,57 milhões de unidades, mas não atingiu a marca de 8,74 milhões de 2019.

As vendas globais também diminuíram 0,5% para 24.398 milhões de unidades, enquanto que no Japão a queda foi de 9,8%, ou 3,816 milhões de unidades.

Os problemas que têm afetado o setor são a escassez de peças gerada pela disseminação do coronavírus, além da falta de semicondutores.

A Honda Motor Co., de Suzuka, província de Mie, espera que sua produção no início de maio caia pela metade em relação ao plano inicial.
Fonte: Alternativa

Honda planeja produzir 2 milhões de veículos elétricos anualmente

A Honda disse que expandirá sua linha e produção de veículos elétricos (VEs), com planos de fabricar 2 milhões desses carros por ano

A Honda disse que expandirá sua linha e produção de veículos elétricos (VEs), com planos de fabricar 2 milhões desses carros por ano, globalmente, até 2030.

Oficiais na montadora japonesa dizem que eles eventualmente oferecerão 30 modelos e que a fabricação de VEs formará cerca da metade da produção anual da empresa.

Mais de 4 milhões de veículos de todos os tipos saíram das linhas da Honda no mundo no ano passado.

Os oficiais dizem que a montadora tomará o primeiro passo em sua nova estratégia VE no Japão com a introdução de um minimodelo para uso comercial em 2024 que custará entre ¥1 milhão e ¥2 milhões (cerca de US$8 mil a US$16 mil).

A estratégia também pede pela construção de uma linha de demonstração para baterias de estado sólido na primavera de 2024.

Os dispositivos de próxima geração devem estender o alcance dos VEs bem além da distância que carros usando atuais baterias de íon de lítio podem viajar.

A montadora planeja gastar ¥5 trilhões (cerca de US$40 bilhões), nos próximos 10 anos em pesquisa e desenvolvimento de VEs.

Anteriormente, a Honda anunciou que visava tornar até 2040 todos os modelos em sua linha elétrica ou abastecida por hidrogênio.
Fonte: Portal Mie com NHK

Queda de produção das 7 indústrias automobilísticas em setembro e rumo à recuperação

A Mazda teve o pior rendimento de produção em setembro, desde 1970

Por causa da pandemia ocorre a escassez de semicondutores e fornecimento de autopeças.

Toyota, Mazda, Suzuki e Daihatsu tiveram queda de cerca de 40%, enquanto Nissan e Honda diminuíram cerca de 30%. A Subaru amargou uma queda de quase 70%.

A produção doméstica da Mazda em setembro foi de 42.305 unidades, uma diminuição de 49,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior, a menor desde 1970.

O número de veículos produzidos em todo o mundo no mês de setembro, anunciado pelos fabricantes nacionais de veículos foi significativamente menor do que no mesmo mês do ano anterior em 7 das 8 montadoras.

A Mitsubishi, que no ano passado teve a pior produção, este ano parece que conseguiu recuperar.

Os ajustes de produção de cada empresa continuam, mas a Toyota espera produzir 850 mil unidades em novembro, próximo do recorde da empresa.

Embora haja uma forte opinião das montadoras de que estão saindo da pior situação, ainda é imprevisível. “Queremos minimizar o impacto. Vamos ficar de olho na situação”, disse um porta-voz da Toyota.
Fonte: Portal Mie com ANN, FNN e Nikkan Kogyo Shimbun

Escassez global de chips ameaça montadoras

Toyota, Volkswagen e outras pisam no freio sobre produção de veículos

A indústria de automóveis está enfrentando uma escassez severa de semicondutores em meio ao aumento do uso de chips em outros produtos, como smartphones e estações de base de comunicação.

Isso forçou a Volkswagen da Alemanha, assim como fabricantes japonesas como a Honda e a Nissan, a reduzirem produção.

A Toyota decidiu reduzir a produção da pickup Tundra em sua planta no estado do Texas, nos EUA, devido à falta de semicondutores. A companhia não divulgou detalhes sobre a quantidade ou período de tempo em relação ao corte de produção, mas está analisando se a falta de semicondutores afetará outros veículos.

A Nissan cortará produção de seu modelo Note em 5 mil unidades no mês de janeiro, uma redução que pode continuar ao longo de fevereiro.

A Volkswagen já anunciou que cortará produção na China, América do Norte e Europa. Na Alemanha, a companhia também suspendeu produção de seu modelo Golf com início em dezembro e durando até meados de janeiro.

A Honda também decidiu reduzir produção de seu subcompacto Fit em 4 mil unidades neste mês em uma fábrica na província de Mie.

A gestão na Subaru também está cautelosa devido à falta de semicondutores.

Semicondutores se tornaram fundamentais na indústria de automóveis, visto que veículos elétricos (VE) e de direção autônoma ficaram mais populares. De acordo com a KPMG Japan, um VE usa duas vezes o número de semicondutores comparado a um veículo movido a gasolina.

Enquanto a indústria de automóveis está vivenciando uma recuperação na demanda, o coronavírus também levou a um aumento no uso de computadores e smartphones.

Companhias de semicondutores estão enfrentando dificuldades para atender a demanda, visto que pedidos para diferentes tipos de semicondutores estão entrando.

Fabricantes suspenderam grande parte da produção no primeiro semestre de 2020 com a propagação da pandemia. Nesse meio tempo, semicondutores estavam sendo comprados para smartphones e estações de base de comunicação.

A escassez de chips se tornou um novo problema na indústria de automóveis, mas como carros se tornam mais sofisticados, a demanda por semicondutores continuará a aumentar.
Fonte: Portal Mie com Asia Nikkei